sábado, 24 de abril de 2010

Singular

Como água do mar,
hora calma, hora agressiva
Oscilando entre amor e ódio!
Entre opostos!
Como a delicadeza de um toque
e o grito surdo de uma guitarra,
as vezes ferindo
outras acalmando.
Confundindo,
alertando...
Entre baixos e altos.
Som pra sonhar e acordar,
pra dormir e despertar,
calar ou criar.
Pra ir,
pra voltar,
pra sorrir
e chorar...
Somente há lugar,
neste solar.
Pra quem pode
aceitar,
perceber,
entender,
que há de se misturar,
todos os sentimentos!
Que o impossível,
é possível!
E num milésimo de segundo,
num único dedilhar.
Infinitas emoções,
sentimentos e sensações
Podem ser emitidos,
através deste som.
Que passará muito rápido,
mas não será menos importante
por isso.
Então será chamado de
"singular".


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Um comentário:

  1. Singular é essa mulher, que vê através dos olhos, que sente sem tocar, que mesmo transparente como água pura, ainda é uma icógnita. "Singular" é essa mulher!

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